Saúde 12/04/2016 15:02

APPEMA promove palestra para celebrar o Dia Internacional do Parkinson

O evento aconteceu no CPSI – Centro de Prevenção à Saúde do Idoso, no Aterrado.

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa provocada pela morte de células nervosas localizadas no cérebro. Os principais sintomas são provocados pela perda de um grupo especial de neurônios que produz dopamina*.

No dia 11 de abril se celebra o Dia Internacional de Combate a Doença de Parkinson, e pensando nisso, a APPEMA (Associação dos Portadores de Parkinson, Esclerose Múltipla e AVC) de Volta Redonda, preparou algumas palestras com o intuito de orientar os interessados pelo assunto.

A doença é uma das mais frequentes na faixa etária acima de 50 anos, e os principais sintomas são tremores, lentidão, rigidez, dificuldade para andar, voz baixa e monótona. 

Hamilton Guerra vice presidente da APPEMA

Livia Ellen palestrou sobre a alimentação do portador de Parkinson.

O fisioterapeuta Vladmir apresentou o projeto do UBM.

Não existem maneiras de se prevenir o Parkinson, porém é possível controlar a doença através de tratamentos feitos com medicações, fonoaudiologia, fisioterapia e nutricionista. 

O evento aconteceu no CPSI/AAPVR (Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda) no bairro Aterrado. 

* A dopamina (DA) é um neurotransmissor monoaminérgico, da família das catecolaminas, produzido pela descarbonização de dihidroxifenilalanina (DOPA). Os receptores de dopamina são subdivididos em D1, D2, D3, D4, e D5 de acordo com localização no cérebro e função. 

A dopamina é produzida especialmente pela substância negra e na área tegmental ventral (ATV). Está envolvida no controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição e memória.

É precursora natural da adrenalina e da noradrenalina, outras catecolaminas com função estimulante do sistema nervoso central.

A desregulação da dopamina está relacionada a transtornos neuropsiquiátricos como Mal de Parkinson, no qual ocorre escassez na via dopaminérgica nigro-estriatal, e na esquizofrenia, no qual ocorre excesso de dopamina na via dopaminérgica no mesolímbico e escassez na via mesocortical.

Patricia Guido

Jornalista

Brasil

G3616_051