Pinheiral promove Semana Mundial Contra a Hanseníase
23 de janeiro foi considerado o “Dia D” da campanha no município.
Com o objetivo de chamar a atenção da população para a doença, a Secretaria Municipal de Saúde de Pinheiral, promoveu do dia 19 a 23 de janeiro, a Semana Mundial Contra a Hanseníase.
Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, a hanseníase é uma doença contagiosa, crônica que afeta a pele e os nervos.
Foram realizadas atividades e orientações para esclarecer dúvidas e encaminhamentos ao dermatologista, com a intenção de alertar e também diminuir o preconceito relacionado à doença.
Segundo a diretora de vigilância em saúde, Doutora Adriane Garcia, a doença é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae, a transmissão é através de uma pessoa doente, sem tratamento que elimina o bacilo por meio das vias respiratórias, como secreções nasais, tosses, espirros, podendo assim infectar outras pessoas.
Os principais sintomas são manchas, dormências, dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés, presença de lesões de pele com alteração da sensibilidade e diminuição da força muscular.
Além disso, Adriane esclareceu que depois de iniciado o tratamento, a pessoa deixa de transmitir a doença, podendo então voltar a sua rotina normal e o convívio com a família.
“Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. O diagnóstico precoce é essencial, ajudando a fazer um tratamento mais rápido e fácil”, afirmou a diretora de vigilância.
O tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de dúvidas, procure um Posto de Saúde da Família mais próximo para uma avaliação.
A luta Mundial contra a hanseníase é sempre no último domingo de janeiro, mas no município foi estabelecido o dia 23 como o “Dia D” para o encerramento da campanha com atividades na Academia da Saúde de Pinheiral.
“A nossa avaliação em relação ao departamento de vigilância foi muito benéfico. Foram feitas reuniões, palestras e distribuição de materiais educativos. Esse é o nosso objetivo, estar levando à população todas essas informações sobre a hanseníase”, ressaltou Adriane Garcia.

Thais Monteiro
Correspondente
Brasil